3 dicas de como separar despesas pessoais com os da empresa

Em pequenas e médias empresas, os gastos pessoais do empresário costumam se misturar com aqueles inerentes ao próprio negócio. Com o passar do tempo, até as mensalidades escolares dos filhos podem se perder em meio às contas de água e energia elétrica da loja.

Caso você seja um microempresário e tenha se identificado com a cena, saiba que esse hábito pode, em um médio ou longo prazo, levar o seu negócio à falência. Por isso, para evitar uma verdadeira hecatombe financeira, basta aprender a como separar despesas pessoais das contas da empresa.

Se você nem sabe por onde começar, entenda que a organização das finanças é tudo. Pensando nisso, nós elaboramos 3 dicas infalíveis para você desvencilhar as contas de pessoa física dos gastos da sua empresa. Boa leitura!

1. Tenha dois tipos de conta bancária: uma pessoal e outra para o negócio

O primeiro erro cometido pelo empresariado reside no excesso de confiança na própria capacidade de organização. Essa autoconfiança exagerada o leva a crer que não há problema em manter tudo (negócio e vida pessoal) em uma mesma conta-corrente.

O fato é que, por mais hábil e organizado que você seja, convém separar os valores em contas específicas. Dessa forma, você evita qualquer tipo de confusão futura — a qual, se acontecesse, seria absolutamente normal.

2. Não use o dinheiro da empresa para pagar despesas pessoais

Uma vez que uma pequena ou média empresa é inaugurada, é bem comum que o empreendedor se veja envolto por uma rotina alucinante. Você também se sente assim?

Entre um controle da operação e o pagamento de salários ali, o empresário pode achar mais simples pagar as contas domésticas com o dinheiro disponível em caixa.

No entanto, é necessário encarar essa medida como altamente prejudicial — tão absurda como deslocar os próprios funcionários para pagar essas mesmas contas domésticas. Cada colaborador da empresa exerce uma ou mais funções específicas. Do mesmo modo, o dinheiro do caixa deve ter suas próprias destinações. E, com certeza, a resolução de problemas pessoais imediatos não é uma delas.

3. Defina os valores a serem retirados da empresa

Se o negócio possui um bom planejamento financeiro, ele deve contemplar a reutilização de uma parcela do dinheiro para novos investimentos. Ao contrário do que se imagina, a quantia a ser retirada da empresa não deve ser pautada nos gastos do empresário como pessoa física.

Na verdade, o total de cada retirada deve corresponder à função exercida. Basta imaginar o salário que seria atribuído ao desempenho da mesma atividade, caso ela fosse efetuada por um colaborador. Além disso, lembre-se de que essas retiradas devem ser muito bem planejadas. Em situações emergenciais, todo o montante extra deve ser devolvido no próximo mês. Mas observe que, caso a sua retirada de dinheiro a mais se torne uma rotina, isso é um alerta de que algo está errado.

organização financeira é a chave para o sucesso do negócio. Sem ela, fica praticamente impossível exercer um controle preciso sobre as finanças da empresa, distinguindo-as das finanças domésticas. Com as nossas dicas básicas, você aprendeu a como separar despesas pessoais das contas da empresa de uma maneira objetiva e eficaz.

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Tem alguma dúvida de como aplicar isso na sua empresa? Temos um time de especialistas preparado para te ajudar!

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